107 – A primeira vez que vi as lágrimas de Inuyasha

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Num vilarejo próximo a Hakureizan, Kikyou encontra alguns aldeões que pedem a ela purificar o jaki que ficou no templo rompido dos Shichinintai. Nisso, as crianças do vilarejo estão cantando uma musiquinha que ainda vai ser ouvida muitas vezes, sobre os opostos “O bem é o mal e o mal é o bem” e assim vai. Kikyou se lembra de seu missão de ir a Hakureizan salvar a alma de Rasetsu, mas percebe que não poderá se aproximar muito mais da montanha pelo youki dos seus Shinidamachuu.

Nisso, Inu Yasha sofre o impacto de saber que seus amigos estão mortos. Shippou chora, Inu Yasha não aceita a verdade. Myouga diz para ele acabar com aquele fogo antes de mais nada. Inu Yasha usa o Kaze no Kizu e destrói tudo, acabando com o fogo, o templo e o que mais tinha. Shippou se culpa por ter levado todos ao templo, Inu Yasha se culpa por não ter percebido que Renkotsu era um Shichinintai, não ter acabado rápido com Ginkotsu e ter perdido seus amigos. Inu Yasha sai às cegas procurando pelos Shichinintai na floresta e destruindo as coisas em seu caminho.

Nisso, Renkotsu trata de criar um novo corpo para Ginkotsu, com metal fundido. Jakotsu está com ele. Jakotsu se pergunta do que Inu Yasha é capaz em sua fúria. Shippou conta a Jaken que deu a todos a erva de Jinejni, mas não adiantou. Nessa hora, Inu Yasha está sozinho se culpando quando Sesshoumaru aparece:

- O que há de errado com você, Inu Yasha?
Inu Yasha sem se virar responde – Não pense que eu vou discutir meus sentimentos com você…
- Então quer dizer que você finalmente descobriu sua própria fraqueza?
- Cala a boca…
- No fim das contas você é um hanyou incapaz de proteger quem você se importa. Você mal consegue proteger a si próprio. Desde o começo era inútil para alguém como você possuir a Tessaiga, uma espada para proteger os outros.
- E que tal se eu matasse você e pegasse a Tenseiga? Isso traria Kagome e os outros de volta.
- Acha que um fraco como você seria capaz de usar a Tenseiga?
- Não saberemos até tentar!!

Inu Yasha então ataca com o Kaze no Kizu, mas Sesshoumaru não estava mais lá. Inu Yasha se pergunta se tudo foi uma ilusão. Sesshoumaru depois de ter saído sem avisar, volta para Jaken e Rin, dizendo que sente a presença de Kohaku. Rin se preocupa pelo bem de Kohaku.

Inu Yasha volta ao local aonde deixou Shippou e os outros. Inu Yasha diz que Shippou deve parar de chorar, homens não devem demonstrar suas emoções por nada. Inu Yasha então abraça Kagome, se desculpando em pensamento e, para sua surpresa, Kagome dá sinal de vida. Kagome fala que se sente mal. Myouga aparece acabando de sugar Miroku, bem gordo e diz que a tontura de Kagome é porque com o veneno ele sugou muito sangue junto. Myouga é, no fim das contas, o salvador do dia.

Kagome se desculpa por ter feito Inu Yasha se preocupar. Inu Yasha diz para ela parar de se desculpar e vira de costas para todos. Shippou percebe que Inu Yasha está chorando. Myouga diz que após todos aqueles anos nunca tinha visto Inu Yasha chorar, mas quando Inu Yasha se vira, podem ser vistas lágrimas em seus olhos. Apesar disso, Inu Yasha diz que não está chorando.

“Beleza é sujeira. Sujeira é beleza. O bem é o mal. O mal é o bem. Morte é vida. Vida é morte” Kikyou caminha para a montanha de alma branca, mas seu Shinidamachuu vai se desfazendo conforme ela se aproxima. Kikyou então chega a uma casa onde um suposto médico, várias crianças e uma velha senhora estão. Kikyou sente a presença de um fragmento da jóia no médico, mas é um fragmento puro. As crianças dizem que ele é o doutor Suikotsu.

Kikyou fica apreensiva, especialmente porque sabe que ele já está morto. Nisso, Myouga dá uma mistura horrível para Kagome e os outros beberem, para se recuperarem mais rápido, quando Shippou chega com os ingredientes para fazer mais. Cobras venenosas, cogumelos e plantas carnívoras, que Myouga suga, mistura em seu corpo e joga nas garrafas para Kagome e os outros…

Kouga chega como habitualmente preocupado com o que Jakotsu havia dito e “aterriza” em cima de Inu Yasha. Kouga diz que as mãos de Kagome, diferente do de costume, estão frias, seu rosto pálido e que Inu Yasha não é capaz de protege-la. Inu Yasha sente que é verdade, mas Myouga e Shippou vem para defender Inu Yasha. Inu Yasha diz que nunca mais colocará Kagome em risco assim de novo (mentiroso…). Suikotsu cuida de pôr as crianças para dormir. Então chega um homem carregado, após ter sofrido um profundo ferimento na perna, sangrando. Suikotsu aparentemente não suporta ver sangue e pede auxílio de Kikyou. Suikotsu revela que não suporta sangue. Suikotsu é um tanto paranóico e fica lavando as mãos por um bom tempo, para tentar se livrar do sangue que não mais existia…

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