133/134 – A mulher que amou Sesshoumaru

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Inu Yasha e os outros estão relaxando numa praia, com muito sol areia e tudo de bom, claro que Inu Yasha não quer ficar perdendo tempo… Enquanto isso, uma nobre mulher enfrenta os últimos momentos de sua vida, num vilarejo próximo de onde eles estavam. A mulher, uma princesa de nome Sara, toca uma música triste e melancólica em sua flauta, o que chama a atenção de Kagome enquanto eles passavam. Sara percebe a presença de Inu Yasha e dos outros, mas a morte para ela chega. Sara morre murmurando algo sobre um último desejo. Sem saber do ocorrido, Inu Yasha e os outros continuam.

Chegando aos limites do vilarejo, sua atenção é chamada pelo intenso jyaki (energia maligna) que se formou. Olhando para trás, eles percebem uma grande quantidade de shouki rodeando a casa que ouviram a flauta sendo tocada. De repente a casa explode em chamas. Voltando para investigar, os aldeões contam sobre Sara e seu triste destino. Mais tarde, visitando as ruínas do lugar, Kagome percebe que o local aonde Sara previamente tocava sua flauta antes de morrer está marcado no formato de seu corpo, em meio ao chão carbonizado, indicando que o corpo havia sumido.

Enquanto isso, Sesshoumaru e seus companheiros (por assim dizer) passam um um caminho de pedras e neblina. Rin fica tagarelando alegremente com Jaken, que não está nem um pouco interessado na conversa (típico). Sesshoumaru fica alheio à conversa. Ele pára de repente. Da neblina surge uma mulher que caminha até eles. É a recentemente falecida Sara. Ele fica de joelhos na frente de Sesshoumaru, numa grande reverência. Sara começa a contar que seu pai foi um senhor de guerra e diz que se apaixonou por Sesshoumaru depois de ve-lo pela primeira vez. Sara conta que seu sonho desde então foi poder vê-lo de novo e ser-lhe útil. Sesshoumaru, pensativo por um momento, diz que ela deverá perceber por si própria um meio de ganhar seu interesse. Sara concorda com ele e continua seu caminho enquanto Jaken explode de raiva pela audácia de uma mera humana vir perturbar Sesshoumaru com aquela bobeira. Sesshoumaru informa Jaken que Sara não é humana, é uma youkai.

De volta a praia, Inu Yasha e os outros estão conversando sobre os estranhos eventos do dia quando são interrompidos por um monstro marinho. O monstro avança na direção da praia, aonde uma mulher amarrada numa estaca servirá de sacrifício para o monstro. Miroku bem depressa vai ao resgate da mulher, seguido de perto por Sango e Kirara. A mulher é Sara. Miroku e os outros se preparam para lutar contra o monstro, quando uma luz estranha atrás deles chama a atenção de Miroku, que se vira e, horrorizado acaba transformado em vidro. Inu Yasha, Kagome e Shippou chegam depois e percebem que Miroku, Sango e Kirara foram transformados em vidro. O monstro ataca, dando pouco tempo a eles de se preocuparem com a situação de seus amigos. Inu Yasha logo ataca, mas fica meio desorientado ao perceber que seu inimigo era, na verdade, uma massa de algas marinhas.

Sara é libertada, mas agora eles devem libertar seus amigos e toda a população do vilarejo próximo a praia de sua maldição de pedra. Sara, grata pela ajuda, se oferece para ajudar. Sara conta que o monstro era um deus do oceano e na sua fúria ele transformou todos em vidro. No vilarejo, todos sofrem a mesma maldição. Ela fala de um templo numa caverna, localizada num penhasco próximo, em homenagem a tal deus. Dentro do templo havia uma câmara que, ao ser destruída, deveria anular a maldição. Shippou desconfia da versão de Sara, mas eles continuam a segui-la. Ao lado do penhasco eles entram na caverna e a tal câmara está selada com uma grande rocha. Inu Yasha tenta inutilmente mover a rocha, mas Sara pede a ele que insira a Tessaiga num orifício da rocha. Assim que Inu Yasha o faz, a rocha se move e Sara sorri maldosamente. Shippou percebe e conta a Kagome seu pressentimento. Kagome também acha muito suspeito, mas suas suspeitas chegam tarde demais. As rochas começam a desmoronar e a caverna entra em colapso, soterrando Sara e a Tessaiga. Inu Yasha malemal consegue salvar Kagome e Shippou para fora dali quando o chão abaixo deles começa a se partir. O youkai Sara surge das rochas, montada num Shibugarasu (corvo) gigante, carregando a Tessaiga, vitoriosamente.

Comemorando o feito, Sara se lembra de quando ela ficou observando Sesshoumaru quando ele ficou se recuperando na floresta, após perder um braço na luta contra Inu Yasha. Em seu delírio, Sesshoumaru amaldiçoou seu irmão por poder usar a Tessaiga. Isso inspirou Sara a roubar a espada e dá-la a Sesshoumaru como forma de obter sua afeição. Numa hora ruim, Sesshoumaru aparece no penhasco, seguindo o roubo da Tessaiga por parte de Sara. Inu Yasha ataca Sesshoumaru, achando que aquilo era outra tentativa de tomar a Tessaiga. Sara paira acima deles, observando. Sesshoumaru usa seu Dokkasou e deixa claro que Inu Yasha devia ficar de fora daquilo. Sesshoumaru diz que aquela espada não lhe interessava e depois some. Inu Yasha tenta atacar Sara, mas ela usa seu feitiço de petrificação em Inu Yasha. A ação rápida de Kagome salva Inu Yasha, quebrando o colar de Sara com a Hama no Ya (flecha purificadora de Miko) e desfazendo o feitiço. Sara consegue fugir. Inu Yasha persegue Sara enquanto Kagome vai ao vilarejo explicar aos outros o que estava acontecendo.

Enquanto isso, Sesshoumaru volta a floresta para a qual escapou após seu primeiro duelo contra a Tessaiga, se lembra que em seguida teve de enfrentar o pai de Sara e como atacou, apesar da dor, e destruiu os samurais. Suas lembranças solitárias são interrompidas por Sara, ao lado dele, ainda carregando a Tessaiga. Ela conta a ele como o encontrou ferido e delirante, como ela aprendeu sobre a Tessaiga e seu desejo de possuir a espada. Ela conta como tentou impedir seu pai de planejar uma vingança contra ele e como foi cruelmente repreendida por isso, passando a odiar seu pai. Conta como ficou satisfeita após Sesshoumaru derrotar os homens do pai dela e que depois disso ele ficou louco por medo do mononoke se vingar e por isso tocou fogo no castelo, queimando junto. Sara fala de sua devoção a ele e o modo como deixou-se ser possuída pelos youkai enquanto morria, numa tentativa de poder encontrar Sesshoumaru mais uma vez. Enquanto ela volta a oferecer a espada a Sesshoumaru como prova de seu amor, Inu Yasha chega, pronto para retomar sua lâmina.

Inu Yasha usa o Sankon Tessou em Sara, mas Sesshoumaru intervém com Toukijin. Inu Yasha fica ferido e diz que aquilo envolve ele pois a Tessaiga era sua. Inu Yasha ataca com o Hijin Kessou e Sara é ferida, revelando que era composta por youkai. Sara não desiste tão facilmente e libera alguns youkai-cobra na direção de Inu Yasha para prende-lo e conte-lo. Num sobressalto, Sesshoumaru destrói os youkai, impedindo novos ataques a Inu Yasha. Ao que parece, Sesshoumaru quer manter a rivalidade apenas um assunto de família. Para surpresa de Sara, Sesshoumaru a ataca, liberando o verdadeiro youkai que ela se tornou. Sesshoumaru percebe que o youkai se apoderou da alma de Sara na tentativa de absorver seu corpo youkai. Kagome e os outros chegam ao campo de batalha. Eles libertam Inu Yasha. A parte humana de Sara implora uma vez mais para que ele a perdoe. Kagome dispara uma flecha, que abre um rombo no torso de Sara. Sesshoumaru saca Toukijin e atinge a parte que segurava a Tessaiga. Uma infinidade de youkai começam a abandonar o corpo de Sara e logo eles se vêem em meio aos youkai. O youkai diz que uma espada maligna como Toukijin nunca poderá derrotá-lo. Sesshoumaru pega a Tessaiga e num movimento, os youkai são atraídos por ela. A Tessaiga volta a repelir Sesshoumaru, ferindo sua mão com sua barreira de energia. Sesshoumaru usa o Kaze no Kizu, com a Tessaiga transformada, apesar da barreira. Sesshoumaru não pode mais segurar a espada e a larga. Inu Yasha recupera sua espada e despacha todos os youkai pro além de uma só vez. A parte youkai de Sara é destruída, enquanto a humana, em seus últimos momentos, vai derretendo e virando pó aos pés de Sesshoumaru, agradecendo-o por salvá-la, sem arrependimentos pois no final pôde encontrá-lo mais uma vez.

A única coisa que sobra é sua flauta, em meio ao pó. Sesshoumaru atinge o pó que sobrou dela com a flauta e depois vai embora misteriosamente, dizendo que ela pode continuar tocando flauta para ele no outro mundo. Inu Yasha e os outros, confusos com o desfecho, não fazem algum esforço para detê-lo. Sesshoumaru se une a Rin, Jaken e AaUn e eles seguem caminho. Dá a entender que Sesshoumaru já tem todo o afeto de que precisa de seus peculiares mas devotos companheiros de viagem, mas a atitude dele no final é um tanto ambígua…

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