A União de Dois Desejos

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Feito por: [ju_raf@terra.com.br]

“A Jóia de Quatro Almas pode dar a vida, a quem a perdeu tentando protege-la”.
Foi o que descobriram Inu-Yasha e o grupo quando juntaram todos os fragmentos da jóia.

Inu-Yasha estava diferente, esperançoso. Ele queria que Kikyou voltasse a viver. Ele queria terminar sua vida com ela. Talvez ele ainda esteja em dúvida entre ela e Kagome, mas não sabia disso. Ninguém sabia.

Com o fato, Kagome ficou triste e ao mesmo tempo zangada com Inu-Yasha.

Kag: os fragmentos foram todos encontrados… Vou voltar para casa.- Inu-Yasha que estava absorto nos próprios pensamentos, não fez nada, não disse nada.- e vou pedir para o meu avô destruir o posso.

Suas chantagens não fizeram efeito. Naquele momento nem um tapa faria. Ela suspirou e seguiu em frente. Mas não pôde andar porque sentiu uma “coisa” em sua mão. Era a mão de Inu-Yasha que a segurava.

Inu: lembre-se que você está indo por livre e espontânea vontade. Ninguém aqui quer que você vá.

Ela olhou fundo nos olhos de Inu-Yasha para saber se o que ele acabara de lhe dizer era verdade. Ela o fitou por muito tempo. Os olhos do youkai brilhavam de lágrimas, mas elas não escorriam. Em nenhum momento de sua vida.

Ela, sem dizer nada, se livrou delicadamente da mão de Inu-Yasha e partiu. Foi seguindo em direção ao poço com o seu “mochilão” pendurado nas costas.

Ela olhou triste para o lugar em que mais gostava. O lugar em que nunca mais poderia voltar. Não queria se despedir dos seus amigos para não causar mais problemas.

Não queria que as pessoas que mais gostava sofressem. Estaria bem se todos estivessem bem. Inclusive Inu-Yasha.

Partiu. Mesmo sabendo que nunca mais retornaria.

*****

Alguém acorda. Pisca varias vezes os olhos para ter certeza de que não está sonhando. Ela senta no colchão, e olha ao seu redor, tentando reconhecer o local. Ela se tranqüiliza quando vê alguém conhecido entrar.

Kae: acordou? Como está se sentindo?

Ela reconheceu a irmã mais nova. Mas agora, estava cinqüenta anos mais velha que ela.

Kik: Olá Kaede…

Foi logo interrompida pela irmã:

Kae: agradeça Inu-Yasha. Que quis te dar a vida com a jóia.-ela entrega a jóia de quatro almas para a irmã – Proteja a jóia, como antigamente. Se ela for destruída você perderá sua vida imediatamente.

Kikyou balança a cabeça afirmativamente, mas a mantém abaixada.

Levanta a cabeça, mas sem olhar ainda no olho da irmã, pergunta:

Kik: onde foi… Aquela menina?

Kaede inspira profundamente e fecha o olho. Não gostaria de lembrar de Kagome.

Kae: ela voltou. Faz quase duas semanas.

Levantando os olhos vagarosamente ela dá um breve sorriso.

Kik: e Inu-Yasha?

Kaede aponta para fora do quarto, onde tem aquela cortina de palha.

Kikyou se levanta e pé ante pé vai ao encontro de Inu-Yasha.

Ela afasta o cortinado para sair. Uma brisa leve a atinge, seus cabelos soltos balançam conforme o vento sopra. Ela procura Inu-Yasha com os olhos.

Ele está deitado, na copa de uma árvore, olhando o céu.

Ela corre assim que o localiza, com um sorriso nos lábios.

Kik: Inu-Yasha!!

Ele, num pulo, desce da árvore, para olhar de novo Kikyou.
Ele segura seu rosto com a mão direita para analisa-la.

Ele a olha de quase todos os ângulos, murmurando a cada segundo o seu nome. Sem poder falar mais nada ela o abraça.

Kik: depois de tudo que eu fiz para você, depois de querer te matar, você ainda quer ficar comigo?

Inu-Yasha ignorou completamente a sua pergunta. Ele queria esquecer todo o passado. Ele esqueceu. Mas uma pessoa, um rosto, uma presença não saia de seu coração. Kagome não o abandonara em nenhum momento.

Kik: Gostaria de pedir desculpas por não ter acreditado em você.

-Inu-Yasha ainda não respondeu – gostaria de poder continuar minha vida com você… Você me perdoa?

Inu-Yasha se afasta de Kikyou para poder olhar seus olhos. Ele a encara com um olhar sério. Até agora não disse nada.

Inu: Eu posso te perdoar…

Kikyou sorri. Os últimos raios de sol do dia iluminam seu rosto.

Aquele céu, todo colorido, o sol se pondo… Tudo aquilo era tão romântico…

Eles voltaram de mãos dadas para poderem comer na companhia de

Kaede.

*****

Numa manhã Inu-Yasha acorda, e vê que o espaço da cama do seu lado está vazio.

Ele fareja para encontrar Kikyou. Ele sai da casa, e vai indo à direção do rio.

Kikyou estava lá, se banhando, quase totalmente submersa, debaixo da queda d’água onde a pressão era forte. Lavava os cabelos com umas ervas, que tinham um cheiro muito bom. De olhos fechados ela sentia a água escorrendo pelo seu corpo.

Ele se virou e foi caminhando pela “floresta do Inu-Yasha” até chegar no poço. Ele enfiou a cabeça para dentro do poço, mas não viu ninguém. Ele esperava que “ela” voltasse. Ele levantou a cabeça do poço, suspirou profundamente, e se sentou encostado no poço. Fazia quase três meses que Kikyou voltara. Estava praticamente casado com ela. Fechou os olhos. Estava com muita saudade de Kagome.

Inu: Será que ela vai voltar?

Assim que ele disse isso alguém apareceu. Era Kikyou. Ela se sentou do lado de Inu-Yasha e o beijou. (n/a: Fãs de Inu-Yasha e Kagome, por favor, não se revoltem) ele fechou os olhos, e continuaram se beijando. Kikyou se separou e disse:

Kik: Por que você não volta? Precisamos arrumar as coisas para nos casarmos ainda essa semana.

Inu-Yasha sorriu e se levantou. Ela, logo em seguida.

Eles foram caminhando, para passarem o resto do dia imaginando como fariam a cerimônia.

**

Quase de madrugada quando todos já estavam dormindo Inu-Yasha acorda.

Ele tinha acabado de sonhar com Kagome. Com certeza é muito estranho alguém sonhar com uma mulher estando noivo de outra.

Ele acordou com duas lágrimas em seus olhos. Elas escorriam delicadamente.

Ele sentiu seu coração apertando, e doendo muito. Como poderia deixar escapar a mulher de sua vida? Como nunca percebeu que nutria tais sentimentos pela jovem? Ele se levantou e ajeitou a roupa pouco amarrotada por causa das poucas horas de sono. Ele procurou um pouco até achar:

A Jóia De Quatro Almas.

Ele saiu em direção ao poço. Segundo a lua que ele conhecia muito bem, devia ser meia noite.

Ele pulou o poço, e logo já estava na era atual.

Ele saiu do poço e foi indo até a janela aberta do quarto de Kagome.

Ele pulou até a janela. A luz da lua cheia iluminava o quarto muito bem.

Ele foi indo até a cama de Kagome.

Ela acordou com a mão de Inu-Yasha acariciando seu rosto. Ainda muito sonolenta ela perguntou:

Kag: Inu-Yasha?

Inu-Yasha abraçou Kagome levantando um pouco seu tronco do colchão. Ela também o abraçou.

Kag: Eu achei que você tinha esquecido de mim. Por quê você nunca voltou?

Inu: Eu voltei. Estou aqui, não estou?

Kagome se separa para poder olhar melhor para o rosto do seu querido Inu-Yasha.

Kag: Eu realmente pensei… Que nunca mais veria você -ela limpa o rosto de Inu-Yasha que tem duas lágrimas secas no rosto.- Não tem mais por que você chorar.

Os rostos se aproximam Inu-Yasha fecha os olhos. Kagome também.

Eles sentem o calor do rosto um do outro, até seus lábios encostarem. Eles vão aprofundando o beijo. Inu-Yasha passa seu braço direito por baixo das costas da Kagome para coloca-la sentada.

Um beijo na noite de lua cheia… Que romântico…

Inu-Yasha se afasta um pouco.

Inu: É melhor você dormir.

Kag: Só se você prometer que vai ficar aqui comigo.

Inu-Yasha sorri. Ele se levanta da cama e vai indo até a janela, apreciar aquela lua bonita.

Só que está muito frio. Dá para perceber uma névoa leve nas ruas.

Ele volta para cama, tirando sua veste tecida com pelo do rato do fogo. Ele cobre Kagome, quase adormecida e deita do seu lado.

Ela chega mais perto e apóia a cabeça no peito de Inu-Yasha. Ele acaricia seus cabelos, para ela dormir mais tranqüilamente.

**

Kagome acorda. Está sozinha na cama. Será que tudo não passou de um sonho? Ela se levanta, e vai até a mesa, onde normalmente, sua mãe serve o café-da-manhã.

Quando ela chega na sala tem uma visão de uma cena chocante:

Seu avô, sua mãe e Souta estão tomando o café na companhia de Inu-Yasha!!

Ele se vira e olha para Kagome, comendo pão e tomando leite puro.

Inu: Oi Kagome, dormiu bem?

Kagome dá um sorrisinho falso e afirma com a cabeça, puxando uma cadeira para se sentar.

Ela vai comendo e sua mãe pergunta:

Mãe: então quer dizer que o – para e olha para o Inu-Yasha – Inu-Yasha, né? Resolveu passar a noite aqui?

Enquanto Inu-Yasha tenta passar manteiga no pão com uma faca ele responde:

Inu: Tinha que chamar Kagome para o passado.

Mãe: mas ela me disse que tinha terminado de fazer o que foi fazer lá, não foi?

Inu: é que dessa vez os motivos são outros…

Kagome olha para Inu-Yasha com o canto dos olhos, enquanto bebe um copo de café. Ela pensa:

Kag: <>.

Inu-Yasha pega o braço da pobre coitada da Kagome que morria de fome e não terminara de tomar nem um copo de café.

Inu: venha comigo!

Ele sai subindo em direção do quarto arrastando a faminta Kagome pelo braço.

Avô: eu, hein. O que será que deu na Kagome para trazer namorados para dormir em casa nessa idade?

Mãe: eu não acho que ele seja namorado dela… Ele é muito mais que isso.

*

Já no quarto da Kagome, Inu-Yasha diz:

Inu: Troque de roupa logo! Vista aquele quimono estranho e vamos voltar para o passado!

Inu-Yasha vira de costas para que Kagome possa se trocar mais “à vontade”.

Quando ela já está pronta ele se vira.

Inu: vamos logo!

Kag: Mas o que está acontecendo? Primeiro você chega no meio da madrugada, fazendo e dizendo coisas que não combinam com você! Depois você aparece na mesa comendo café com a minha família dizendo que veio me buscar por motivos inusitados! Depois você sai me carregando como uma mula pelos corredores! Agora diz que…

Foi interrompida. Um beijo a calou.

Kag:

Ela parou de pensar. Fechou os olhos e aproveitou o momento. Vagarosamente levantou a mão para segurar o rosto do seu amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado, amado Inu-Yasha.

Afinal por quê não aproveitar? Inu-Yasha fez o mesmo que Kagome: segurou e aproveitou. Com uma das mãos ele passou por debaixo da blusinha da Kagome, e deslizou-a até suas costas para apoia-la.

Como era bom tê-la em seus braços, poder beijá-la…

Era melhor do que aquela sacerdotisa chata, boba alegre, medíocre, inferior, feia, má, sem coração, imbecil, burra, megera e etc…

Como Inu-Yasha amava Kagome… Parecia que tinham sido feitos um para o outro, como arroz e feijão.(n/a: que comparaçãozinha medíocre! *_*)

Os rostos se separaram. Kagome, ainda com os olhos fechados passou a língua nos lábios.

Inu: o que está acontecendo é o seguinte: eu não quero me casar com a Kikyou – Kagome olha para ele com a cara mais “não sei o que dizer” do mundo – se eu tiver que ter uma vida com alguém, essa pessoa é você.

Kagome teve que fazer um esforço muito grande para não sair por aí gritando e agitando os braços com a maior cara de feliz e dizendo “ele me ama! Ele me ama!”.

Ela mordeu a parte inferior dos lábios e procurou uma resposta.

Mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele tirou a Jóia de Quatro Almas do bolso.

Com isto aqui- ele pausou por um tempo -poderemos acabar com a vida da Kikyou. Poderemos ser felizes. Agora vamos.

Ele puxou Kagome pelo punho e a colocou em suas costas, saindo pela janela em direção ao poço. Chegando no Sengoku, Kagome fala:

Kag: acho que não precisamos destruir a jóia. -Inu-Yasha olha para ela, com uma cara meio interrogativa- acho que posso acabar com ela sem destruir a jóia. Distraia Kikyou, e eu vou ver o que posso fazer.

Ele afirma e a deixa na frente casinha da Kaede.

Kagome entra, e fala com Kaede. Ela pergunta se Kaede tem uns utensílios.

Pouco depois Kagome está sentada sobre um futon, com umas vinte velas e incensos acesos, com a Jóia de Quatro Almas entre os dedos.

Inu-Yasha passeia com Kikyou perto do rio. O sol está alto e está muito quente.

Eles sentam na margem do rio, e começam a conversar.

Kagome está bem concentrada no seu ritual, recitando várias palavras, ajoelhada sobre o futon.

Kikyou empurrou Inu-Yasha no rio, e ele ficou todo molhado.

Ela estende a mão para ele levantar, mas ele a puxa para dentro do rio. Estão em gargalhadas.

Kagome se levanta e fica em pé, ainda segurando a jóia.

Kag: que assim seja!

Quando ela disse isso seu cabelo e sua saia levantaram, como se tivesse um vento vindo por baixo.

Kikyou reclama de dores no corpo.

Kik: eu estou sentindo… uns esquisitos no meu corpo. Tá doendo!

A jóia se ergue no ar. Uma luz branca sai da jóia e vai indo a direção do rio. Kagome segue a luz para ver se deu certo.

O corpo de Kikyou se levanta do rio. Ela desacordada, é atingida pela luz branca. Kagome que chega logo em seguida grita:

Kag: Deu certo!!

Kikyou começa a se desintegrar, e vira partículas de luz branca que vão em direção à Kagome. Quando sua alma está completa, ela pula no rio em cima de Inu-Yasha.

Inu: Você conseguiu!

Kag: Eu sabia que assim ia dar certo! Vamos comer!

Já na casinha da Kaede:

Kag: A jóia de quatro almas está sobre o futon! Tenho de entrega-la a Kaede.

Eles estão todos comendo, e Kaede já desconfiava que isso ia acontecer.

Kae: eu já tinha preparado tudo para você e Kikyou casarem amanhã… o que eu faço?

Inu: não precisa se preocupar com isto Kaede-sama. -ele se levanta- Eu me casarei amanhã com a Kagome.

Kagome olha espantada para Inu-Yasha, afinal, não tinham combinado nada…

Kag: Mas,mas…

Inu-Yasha olha para Kagome com uma cara um pouco furiosa

Inu: você não vai me dizer que não aceita, né?

Ela sorri.

Kae: então faremos a cerimônia amanhã de manhã, certo?

é trabalho da sacerdotisa da aldeia organizar a cerimônia.

**

Kagome está vestindo um quimono creme com flores de cerejeira rosa claro. Cabelo preso com uma fita branca.

Ao lado de Kaede ela está nervosa, afinal está prestes a se casar com Inu-Yasha.

Nunca imaginou que esse dia chegaria. Estava tão feliz…

Kaede lhe entregou um buquê de lírios e rosas brancas.

Ela sorriu

Kag: espero que tudo ocorra bem…

Kaede sai da casinha a vai para perto do rio, onde irá ocorrer a cerimônia. Inu-Yasha já está lá.

Kagome suspira, e sai da casa, olhando para o céu. Está tão cedo… o sol mal nasceu.

Kagome sai caminhando, até o rio. Vai bem devagar para demorar bastante. Não queria chegar cedo, queria pensar um pouco.

Kag:<>

Será que é certo me casar com um meio youkai? Não seria um pouco… bizarro?

Eu o amo. Talvez ele também me ame…>

Ela parou de pensar, sacudiu a cabeça para se esquecer e resolveu não atrasar mais.

Kagome chega no local da cerimônia, onde apenas Kaede, Shippou, Miroku e Sango estão lá (n/a: peço desculpas por não ter incluído toda a turma nessa fic, mas a próxima promete para Sango e Miroku)

Ela sai correndo porque quer logo terminar com isso.

Depois de todo aquele blá blá blá chato de casamento, finalmente chega a hora do pode beijar a noiva (n/a:eu nem sei se naquela época isso existia, se não nessa fic existe).

Inu-Yasha segura o rosto da Kagome e fecha os olhos. Com outra mão ele segura seu queixo, levantando seu rosto. Eles se beijam. Kagome ainda com os olhos entreabertos, segura o ombro de Inu-Yasha para poder se levantar melhor, afinal ele é mais alto que ela.

Eles afastam-se um do outro para poderem se ver. Kagome atira aquele lindo buquê e Sango o pega (ooooooooh, que surpresa!)

Depois de uma pequena festinha, todos voltam para casa cansados. Menos Inu-Yasha e Kagome, afinal, essa era a noite em que iam consumar o casamento…

**********

Sete anos depois:

Kagome está sentada com a típica roupa de sacerdotisa, cabelo preso, com a Jóia no colo. Duas lágrimas escorrem pelo seu rosto.

Inu-Yasha aparece na porta e diz:

Inu: venha Kagome! O corpo já está pronto!

Kagome não responde.

Masao, uma linda garotinha de seis anos aparece ao lado de Inu-Yasha segurando a mão dele.

Mas: Venha mamãe!

Kagome enxuga suas lágrimas e guarda a Jóia. Era sua missão protege-la.

Ela dá a mão para sua filha, Masao, que segura a mão do pai: Inu-Yasha.

Eles caminham, até um monte de gente em círculo, e no meio de todas essas pessoas, uma senhora, está deitada, em cima de vários pedaços de madeira. O corpo está prestes a ser cremado. Faleceu na manhã daquele dia. Aquela pessoa era Kaede.

Kagome, a sacerdotisa do vilarejo, ainda chorava. Gostava muito de Kaede. Ela raspou uma pedra nos pedaços de madeira para começar o fogo. Ela se distanciou. Continuava a soluçar. Inu-Yasha a abraçou, para acalma-la. Quando tudo terminou, Kagome enterrou os ossos de Kaede, perto do tumulo violado de Kikyou.

Depois se retirou para dormir. A cerimônia foi um tanto longa e exaustiva. Ela se deitou no colchão, logo depois Inu-Yasha e Masao também estavam lá.

Antes que adormecesse ouviu uma voz.

Inu: Kagome?

Kag: Oi.

Inu: Você está acordada?

Kag: estou.

Inu: Sabe… eu queria usar a jóia para me tornar um humano.

Kag: eu posso dá-la para você. Amanhã.

Inu-Yasha sorriu e somente murmurou:

Inu: Obrigado…

Kagome adormeceu.

Kagome sai correndo atrás de Inu-Yasha com seu arco.

Kag: Inu-Yasha!!

Ela atira uma flecha, que atinge o lado direito do peito de Inu-Yasha, o deixando preso numa arvore, como na primeira vez, porém acordado.

Kagome vai correndo até Inu-Yasha. Olhando para o chão ela diz:

Kag: eu acreditei em você. Você me traiu. Eu achei que me amasse.

Inu: Kagome, eu…

Kag: Cala a boca!

Ela se vira com violência para olhar o rosto de Inu-Yasha, mas o seu está banhado em lágrimas.

Soluçando ela começa:

Kag: Você me enganou todo esse tempo. Só para pegar a jóia.

Eu me enganei sobre você! Você não tem coração! Não passa de um meio youkai enojante!!!

Inu: Kagome eu…

Kag: eu já disse -ela começa a soluçar -para calar a sua boca!

Ela cai sentada e começa a chorar.>

De repente Kagome acorda de um pesadelo.

Kag: foi só um sonho… que bom.

Ela senta, e olha para Inu-Yasha dormindo.

Ela se vira e olha sua linda filhinha, Masao, de cabelos prateados, olhos amarelados, caninos pouco salientes… se parecia muito com Inu-Yasha (n/a: fãs que se prezem sabem que o filho de um meio-youkai e uma humana é um humano, mas eu fiz com que a Masao seja uma ¼ youkai, para deixar a estória mais interessante^^)

Ela sorri. Se levanta e vai até a porta, para ver o dia. O sol está nascendo, o céu está azul… tudo perfeito!

Ela vai dando pulinhos para chamar a filha e o marido para irem passear. Depois que acorda todo mundo, eles saem para passear.

Masao sai correndo para o rio, está muito calor e ela quer entrar na água. Inu-Yasha sai correndo atrás dela

Inu: Me espere Masao!

Kagome vai indo atrás com a jóia no bolso, para Inu-Yasha ser um humano.

Kag: Esperem por mim!

Fim

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E aí? Foi boa essa? Eu demorei um tempão para escrever…

Eu dedico essa fic para minha amiga Julia Klinger a minha xará,

Minhas amigas por e-mail, Tayná, Kiki-chan, Kaoro Dono, Juliana, Carol, entre outras. Dedico tb à minha maninha Lídia q nasceu sábado dia 22 de fev.^^

Gostaria de agradecer os comentários de todas acima e também da Helena e da Virgínia(obrigada^^)

Todas vcs q estaum aí em cima por favor me mandem comentários por email (vcs já sabem qual é)

E mesmo pra quem é a primeira vez, meu email é ju_raf@terra.com.br

Minha próxima fic sera um romance de Sango e Miroku. Eu nem escrevi ainda mas eu acho q vale apena ler!!!

Muito obrigada a todas vcs!

Bjos,

Ju-chan

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